quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

SAMBA DA COMUNIDADE EM DEFESA DO TERRITÓRIO TRADICIONAL DOS PESCADORES DE ITAIPU!

ATENÇÃO: "Igualdade, liberdade e fraternidade" não combina com opressão e racismo ambiental!
O Quilombo do Grotão está na luta em defesa do território tradicional dos pescadores de Itaipu!

SAMBA DA COMUNIDADE EM DEFESA DO TERRITÓRIO TRADICIONAL DOS PESCADORES DE ITAIPU!
Neste último sábado do mês (27 de fevereiro) vamos realizar mais um Samba da Comunidade, sem cobrança de couvert artístico, com muito samba de raiz e a deliciosa feijoada na lenha, levantando mais uma importante bandeira para as comunidades tradicionais de Niterói e de todo o país.
A luta em defesa do território pesqueiro é uma pauta nacional, e que também aflige nossos companheiros pescadores artesanais de Itaipu. Mesmo com a criação da Reserva Extrativista Marinha, o avanço da especulação imobiliária continua e outros setores têm entrado neste embate buscando confundir inclusive o Judiciário para prejudicar os pescadores e suas tradições.
A pesca artesanal de Itaipu é responsável pela segurança alimentar e nutricional de centenas de famílias na região e no entorno, além disso é garantidora da sobrevivência daquela comunidade e da preservação cultural, de saberes, fazeres e sabores tradicionais. A luta em defesa da criação da Reserva Extrativista Marinha de Itaipu e a sua conquista pela comunidade, é mais uma prova da importância daquele local para o nosso Estado, sendo inclusive a pesca artesanal de Itaipu tombada como patrimônio cultural imaterial da cidade de Niterói.
Apesar disso, duas das mais antigas famílias de pescadores da região vem passando por uma pressão injusta e descabida de setores que reivindicam suas terras alegando serem os verdadeiros "proprietários legais". No entanto, sabemos que a presença destas famílias de pescadores naquelas terras já alcança algo em torno de mais de um século. Desta forma, são os pescadores, enquanto comunidade tradicional local, os verdadeiros e legítimos possuidores daquelas terras, onde a sociedade deve e precisa garantir que permaneçam.
É totalmente inaceitável que novas injustiças sejam praticadas em nossa cidade, ou em qualquer outro lugar deste país, contra comunidades tradicionais, que tanto ainda tem a nos ensinar e ajudar a preservar o ambiente a cultura popular. Desta forma, neste Samba da Comunidade, em meio a nossa tradicional feijoada quilombola e roda de samba de raiz, iremos nos manifestar em defesa do respeito ao território pesqueiro e, em especial, em defesa da permanência das famílias dos pescadores artesanais de Itaipu, hoje perseguidos por pessoas que se dizem membros da Maçonaria.
A luta dos pescadores de Itaipu é a nossa luta! Vamos juntos!

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