sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Denúncia da rede social: ambulante sangra até morrer!

A partir de checagem de denúncias feitas pela rede social, o Vereador Renatão do Quilombo (PSOL), Presidente da Comissão de Saúde e Bem Estar Social da Câmara Municipal de Niterói, encaminhou ontem 28.11.2013, Representação ao Ministério Público solicitando apuração de omissão de socorro a ambulante no Centro de Niterói. Como a ambulância só chegou uma hora depois do pedido o ambulante chegou ao Hospital Azevedo Lima sem vida.

Governo atropela Educação!

GOVERNO ATROPELA CATEGORIA E APROVA PCCS SEM ATENDER REIVINDICAÇÕES DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO

            Nesta quinta-feira, 28.11, foi votado na Câmara de Niterói o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) da Educação Municipal. A Bancada do PSOL apresentou 16 emendas, construídas em conjunto com os profissionais de educação e com o SEPE – Sindicato dos Profissionais de Educação de Niterói. A categoria que já vinha se mostrando insatisfeita com o PCCS apresentado pelo governo, manifestou-se em Audiência Pública de forma contrária ao Plano e reivindicou diversas alterações. Neste sentido foi que a Bancada do PSOL atuou para apresentar formalmente as propostas da categoria.

            No entanto, mais uma vez a Câmara agiu de forma antidemocrática, não realizou reunião da Comissão de Educação da Casa e, portanto não deu oportunidade à bancada do PSOL de defender suas emendas na Comissão. O Vereador Henrique Vieira, do PSOL, que é membro da Comissão de Educação, sequer foi comunicado sobre o Parecer contrário da Comissão e apenas tomou conhecimento da rejeição das emendas no momento da Sessão Plenária.

           “Rejeitar as emendas do PSOL é rejeitar as propostas dos professores e dos demais profissionais de educação. É votar contra a educação pública. Os professores precisam ser valorizados e para isso precisam ser ouvidos. Foi vergonhoso ver o governo prejudicar estes profissionais, em especial os aposentados, e a Câmara autorizar essa atitude”, disse o vereador Renatão do Quilombo (PSOL).

           Diversos profissionais aposentados estavam nas galerias da Câmara assistindo a votação e viram o governo votar contra a incorporação dos benefícios concedidos à categoria. Os aposentados terão que esperar até 2017 para incorporar o benefício. A emenda do PSOL garantia a incorporação já para 2014. Mesmo sob pressão das galerias lotadas, a emenda foi rejeitada pelo governo.

            Outra demanda dos profissionais era a diminuição da carga de trabalho de 40 horas para 30 horas. O trabalho exercido por estes profissionais além de ser incompatível com os salários, exige uma carga horária menor para que a saúde do trabalhador seja preservada. Essa diminuição garantiria uma melhor prestação de serviços, com o conseqüente aumento de qualidade e favorecendo a formação profissional dos trabalhadores.

        As merendeiras também não tiveram sua demanda atendida. O Sindicato reivindicava a necessária transformação do cargo, reconhecendo estas profissionais como cozinheiras, afinal essa é a real função exercida na rede de Educação.

            “É um absurdo que não se reconheça essa categoria como cozinheiras. Elas fazem serviço diário de cozinheira e não de merendeira. Conheço várias profissionais da rede que sofrem cozinhando para 200, 300 crianças por dia. Trabalham diariamente no fogão quente durante horas para alimentar nossas crianças e não tem reconhecimento do governo que prefere deixar de pagar insalubridade a elas para investir em cabides de emprego como Secretarias Regionais”, disse Renatão do Quilombo.

            Neste sentido, mesmo reconhecendo alguns poucos avanços para a categoria no PCCS, a bancada do PSOL foi obrigada a votar contra o novo Plano já que demandas importantíssimas foram absurdamente negadas pelo governo. Infelizmente ao final da Sessão, diante do desrespeito de alguns representantes do governo com a categoria, algumas professoras aposentadas passaram mal e tiveram que ser levadas ao departamento médico da Câmara.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Luiz Gama: 130 anos depois de sua morte, a luta contra o racismo continua!



O Brasil é um país sem memória, é o que muitos dizem. Anestesiados pelo futebol, o carnaval e o Big Brother, os escândalos de corrupção se sucedem um após o outro, sem que a maioria do povo sequer se lembre do nome dos envolvidos. O mesmo se pode dizer das nossas figuras “históricas”.
Mas acho que isso não é por acaso. Pelo contrário, tem a ver com o modo como foi sendo construído o Estado brasileiro ao longo dos anos. Desde o famoso “grito da independência”, o povo foi sistematicamente afastado do poder. A ele, só cabia obedecer e aplaudir os “heróis da pátria”, todos saídos da elite branca e escravocrata: Pedro I e Pedro II, Caxias, Bento Gonçalves, Tamandaré, todos eles perfeitos representantes dessa elite, sem nada que os identificasse com a massa do povo.
Pelo contrário, gente como Caxias foram canonizados como heróis justamente por seu papel em reprimir revoltas populares e matar pretos. Pessoas que se levantavam contra as injustiças da época, a infâmia da escravidão e ousavam se levantar contra os monstruosos privilégios dessa elite, além da perseguição que eram vítimas em vida, recebiam ainda outro castigo: o esquecimento, o desaparecimento dentro da história oficial, aonde só cabiam os “grandes”.
Luiz Gama, o negro escravo que chegou a advogado, é um dos maiores exemplos disso. Morreu há exatos 130 anos, no dia 24 de agosto de 1882, na miséria absoluta, depois de uma vida inteira dedicada à luta contra a escravidão. E lutou não suplicando para a boa vontade e compaixão dos senhores escravocratas, e sim apelando à dignidade do escravo e para o direito moral da revolta contra a degradação da escravidão. É dele a célebre frase “O escravo que mata o senhor, seja em que circunstância for, mata sempre em legítima defesa”. Trazia o senso de revolta no seu sangue: nascido em Salvador, sua mãe, Luiza Mahin, era uma ex-escrava, que sobrevivia de vender doces e foi uma das líderes da célebre Revolta dos Malês, rebelião de escravos muçulmanos de Salvador. Sufocada a revolta, Luiza Mahin teve que fugir de Salvador,indo para o sul e depois desaparecendo de qualquer registro oficial, sem nunca ter reencontrado o filho. Este, algum tempo depois, foi vendido pelo próprio pai, para saldar uma dívida de jogo. Pelas próprias leis da época, isso também era ilegal, pois Luiz Gama nasceu livre, filho de uma escrava alforriada. Mas, como sempre, a lei não estava do lado dos mais fracos.
Após quase uma década de servidão para uma família remediada de São Paulo, Luiz Gama conseguiu sua liberdade. Passou a viver de pequenos serviços, enquanto estudava direito e passou a desenvolver sua militância a favor da abolição. Isso na década de 1840, quando essa causa estava longe de ser uma causa popular, contando com pouquíssimas adesões entre a gente “instruída” da época, mesmo entre os republicanos. Usando de seus conhecimentos em direito, aproveitava cada brecha na legislação escravista da época para defender o interesse de seus clientes, escravos que buscavam comprar sua liberdade. Por suas próprias contas, ele ajudou a libertar mais de 500 escravos através de processos legais.
Precisamente por conhecer tão bem as leis e o sistema judiciário da época, Luiz Gama não nutria nenhuma ilusão a respeito das instituições, e sabia que a verdadeira libertação só poderia se dar com a luta militante dos próprios escravos. Não se deixava seduzir pelas pregações hipócritas dos moralistas de então, que criticavam a violência dos escravos até mais do que a violência própria gerada pelos senhores de escravos. Grande polemista, Luiz Gama deixou, em centenas de discursos e cartas, um retrato vívido da condição degradante a que eram submetidos os seres humanos que se viam nessa condição, e concluía daí o direito moral à revolta: “Milhões de homens livres, nascidos como feras ou como anjos, nas fúlgidas areias da África, roubados e escravizados, azorragados, mutilados, arrastados neste país clássico da sagrada liberdade, assassinados impunemente, sem direitos, sem família, sem pátria, sem religião, vendidos como bestas, espoliados em seu trabalho, transformados em máquinas, condenados à luta d todas as horas e de todos os dias, de todos os momentos, em proveito de especuladores cínicos, de ladrões impudicos, de salteadores sem nome ... Quando, porém, por uma força invencível, por um ímpeto indomável, por um movimento soberano do instinto revoltado, levantam-se como a razão, e matam o senhor, como Lusbel mataria Deus, são metidos no cárcere; e aí a virtude exaspera-se, a piedade contrai-se, a liberdade confrange-se, a indignação referve, o patriotismo arma-se”.
Ao longo da sua vida, recebeu várias ameaças de morte, vindas dos escravocratas que não conseguiam suportar a necessidade desse “preto” vir a ameaçar as suas “propriedades”. Mas isso não o impedia de continuar sua luta, ao mesmo tempo contra todo o sistema socioeconômico da escravidão e pela liberdade e dignidade individual da população escravizada. Já no final da sua vida, ao lado de Antonio Bento, funda o clube abolicionista, precursor do grupo Caifazes, um movimento que se poderia dizer partidário do método da ação direta e da desobediência civil: Através de uma vasta rede de contatos, ele se infiltravam nas fazendas e convenciam os escravos a fugir, alojando-os depois em igrejas ou em casas de simpatizantes. Depois, eles seguiam para Santos, ajudados por ferroviários simpatizantes da causa, até serem alojados no quilombo de Jabaquara, onde podiam seguir para outro local onde pudessem se estabelecer definitivamente.
O seu inspirador e patrono era Luiz Gama, que ainda na velhice não se assustava diante do uso de métodos “radicais” para combater a escravidão e toda a instituição da qual era a base. No entanto, não pôde viver para ver a realização de seu maior objetivo: morreu na sua casa, localizada no bairro do Brás, aos 58 anos, deixando para seus filhos nenhum centavo em bens materiais, mas uma história de lutas e sacrifícios em beneficio de uma causa. Seis anos depois, a instituição da escravidão, moribunda e já não mais interessante do ponto de vista econômico, foi formalmente abolida, não por um ato de bondade de outra figura oficial, a princesa Isabel, mas sim pela luta dos próprios escravos e de seus aliados entre a população. Quando a História for escrita do jeito que deve ser, serão figuras como Luiz Gama que serão lembrados, e não os hipócritas da conciliação e da sociedade “oficial”.
A luta continua!
Fonte: Site LSR

Quando a compaixão assume um posicionamento de classe: A Naturalização do Genocídio

Na ultima semana, em São Paulo, em um dos atos de rua, comuns na cidade a partir de junho, um grupo de ativistas com máscaras baterem no comandante da policia militar. Este ato gerou, na grande mídia, uma comoção social, compaixão e solidariedade ao policial. Sem defender estes atos como sendo o método dos trabalhadores, é no mínimo curioso analisar como esta compaixão não se estendeu ao jovem, Douglas Martins, pobre, negro, da periferia de São Paulo, assassinado na mesma semana por um policial.
Entender porque isso acontece é condição para desmascarar parte desta sociedade, que se utiliza da hipocrisia, que criminaliza os pobres, e que define, por exclusão, os cidadãos que participam do Estado de Direito.
Os números não estão ai por acaso.  De 2002 a 2010, o país registrou 418.414 mortes, são  como cinco guerras do Iraque! Destas 65,1% (272.422 pessoas) eram negras.  Os dados são apresentados pelo “Mapa da Violência 2012 – A Cor dos Homicídios”, o primeiro levantamento nacional sobre esse tipo de morte com recorte étnico. Além do alto número de mortos, há uma tendência crescente da vitimização dos negros no Brasil.
Em 2002, morriam proporcionalmente 65,4% mais negros que brancos, enquanto em 2010 essa taxa saltou para 132,3%. Entre os brasileiros com idade de 15 a 29 anos, a situação piora. Em 2002, o total de jovens negros mortos foi 71,7% maior que o de brancos. Em 2010, a discrepância subiu para 153,9%. Naquele ano, 19.840 jovens afrodescendentes foram mortos ante 6.503 brancos.  Trata-se ou não de um genocídio? Quem é violento? Estas mortes que saem na TV e nos jornais as dúzias, são naturalizadas pela sociedade burguesa, e pela pequena burguesia que temem pela segurança dos seus filhos brancos, ignorando o fato de que são crianças e adolescentes que estão morrendo, as sombras.
O discurso que criminaliza o pobre negro é tão entranhado que frases como “Agora que morre, todo mundo é trabalhador”, “Se estava na rua esta hora só pode ser pilantra”, “Nestes espaços ninguém é santo”, são propagadas sem muita crise. Interessante perceber que a cor da pele, e o território definem os que são marginais e cidadãos. O estado de direito, o julgamento, a defesa, são privilégios de poucos, dos escolhidos. A morte do Douglas, que não é um caso isolado, segundo o policial foi “acidental”, alguém ainda acredita nisso? Nem a burguesia mais acredita, a diferença é que ela defende a morte dos pretos e pobres, como solução para os problemas.
Agora, o que aconteceu em São Paulo na semana passada, foi um grito, uma forma de dizer para o mundo, que não matarão mais pobres as dúzias, não ao menos em silêncio. Vale dizer que, segundo dados da UNICEF e Secretaria especial de Diretos Humanos, SP e RJ concentram 80% dos assassinatos cometidos por policiais no Brasil. As cenas chocantes de caminhões e ônibus pegando fogo mobilizaram a opinião pública de modo a jogar a sociedade contra os chamados “vândalos”. Afinal, quem são os vândalos nesta história, quem queimos ônibus ou quem matou a sangue frio? Uma coisa e certo, a barbárie esta instaurada, e a fatura cai na conta da burguesia brasileira.
As jornadas de junho colocaram o povo nas ruas, e estes não estão mais dispostos  a abandoná-la. Canalizar esta revolta em torno de uma luta contra o sistema é tarefa dos socialistas. Desconstruir este discurso burguês da compaixão de uns e da naturalização do genocídio de outros é importantíssimo para mostrar quem é a vítima e o algoz desta história.
A presidenta Dilma, em nota, disse que se solidariza a família de Douglas, pois este é mais uma vitima da pobreza e da desigualdade social. Ao mesmo tempo em que, reforça o aparato repressor, constrói a lei de segurança nacional, joga o exercito contra os manifestantes e criminaliza as manifestações sociais. Isso nos mostra que não é possível negar a realidade, não tem mais espaço nesta conjuntura para mentiras e maquiagens, e não por acaso a burguesia se utilizar das suas armas clássicas, os jornais a televisão, a força policial, para desarmar uma juventude e trabalhadores (as) que percebeu que as ruas são o caminho da vitória!
Por isso defendemos:

  • A desmilitarização da Policia!
  • A denúncia do genocídio da população pobre, e aos negros da periferia. Todo apoio as famílias vitimas do genocídio!
  • A descriminalização da pobreza e a não criminalização das manifestações e lutas populares
  • A auto-organização da juventude em bairros e escolas
  • Um Encontro Nacional dos movimentos de junho, onde todas estas pautas de direito a cidade sejam unificadas!
    Fonte: site LSR

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Vereadores governistas aprovam venda do Centro

Mais um dia entra para história de Niterói, de luto pela venda inescrupulosa do Centro da Cidade pela base governista na Câmara em 27.11.2013.


“O Centro de Niterói acaba de ser privatizado para empresas construtoras Odebrecht, Andrade Gutierrez e OAS Engenharia. A especulação imobiliária avança mais uma vez com o apoio do Prefeito e da maioria dos vereadores.Infelizmente o povo mais pobre da cidade novamente será muito prejudicado.O projeto prevê cerca de 90 mil pessoas a mais morando no Centro da cidade. Em uma cidade onde já falta água, onde não se tem transporte de qualidade, onde o trânsito é caótico, onde os hospitais estão lotados e falta medicamento, onde não temos creche e escola para todas as crianças e onde não há habitação popular, é lamentável que o lucro de empresas prevaleça sobre os interesses da maioria. Mas vamos seguir lutando, fiscalizando e vamos buscar a partir também do Judiciário derrubar essa venda ilegal de uma área tão importante para Niterói que deve servir ao povo e não às empreiteiras.”, disse o vereador Renatão do Quilombo (PSOL), presidente da Comissão de Saúde e Bem Estar Social da Câmara Municipal de Niterói.

O Governo do PT privatiza o Centro de Niterói e a especulação imobiliária que já acabou com os bairros de Icaraí e Santa Rosa e agora avança sobre a área do Centro. As grandes construtoras que financiaram campanhas do PT em todo o Brasil agora cobram a conta dos governos. Atropelando a necessária revisão do Plano Diretor, indo contra toda a legislação urbanística de Niterói. Rodrigo Neves prometeu em campanha dizer não aos espigões e mentiu!

Vamos denunciar essa privatização e seguir na luta contra a especulação imobiliária, por uma cidade realmente mais justa e fraterna!Saiba mais sobre os prejuízos que serão gerados pela OUC.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Pavimentação adequada em Itaipu


O Mandato Renatão do Quilombo encaminhou Indicação 3305/2013 solicitando pavimentação alternativa no Canto de Itaipu, em especial à rua Max Albin.
É notório a inadequação do uso do piso asfáltico em vias de baixo trânsito, que além do aspecto extremamente poluidor, é absolutamente contraindicado para nosso clima.
Assim, solicita a busca por soluções mais adequadas, principalmente em se tratando do local em questão próximo a monumentos que deveriam ter seu entorno preservado. Leia a íntegra da Indicação e sua justificativa.

Medidas contra Dengue

Os moradores do Engenho do Mato vêm sofrendo com o descaso do Poder Público no bairro.
Com a chegada do verão há um aumento do mosquito na região e uma ameça do aumento dos casos de dengue e da proliferação do mosquito transmissor.
Assim o Mandato Renatão do Quilombo cobra solução de medidas apropriadas para o combate do mosquito garantindo a Saúde da população, através da Indicação 3304/2013.

Gabinete de rua: Bicicletário na praça do Engenho do Mato

Muitos moradores do Engenho do Mato pedalam de bicicleta até a praça Irene Lopes Sodré para pegar ônibus e se deslocarem para outros pontos distantes da cidade. Deixam suas bicicletas estacionadas sem segurança.
A Indicação proposta faz parte de nosso gabinete de rua, quando um cidadão fez esta solicitação. 

A bicicleta é um veículo ambientalmente sustentável e seu uso deve ser incentivado pelo Poder Público, garantindo no entanto sua segurança.

Debate Racismo Ambiental, Comunidades Tradicionais e Ecossocialismo


Aconteceu em 25.11.2013 na Escola de Serviço Social da UFF o excelente Debate Racismo ambiental, comunidades tradicionais e ecossocialismo e lançamento do livro: Conflitos sócioambientais e Direito à Água. 

Com a presença dos debatedores, da esquerda para direita na mesa:
  • Lais Veloso - Profa. Escola Serviço Social 
  • Carlos Walter - Prof. Faculdade Geociências/UFF
  • Ronaldo Lobão - Prof. Faculdade Direito/UFF
  • Gustavo Gomes - Prof. Escola Serviço Social/UFF
  • Jairo Augusto - pescador artesanal de Itaipu
  • Renatão do Quilombo - vereador PSOL Niterói



Vale assistir na íntegra aqui.

domingo, 24 de novembro de 2013

Moção a Joaquim Barbosa

A bancada do PSOL votou a favor da Moção de Congratulações porque Joaquim Barbosa realmente cumpriu muito bem seu papel. Para nós é muito significativo que o primeiro negro ministro do Supremo tenha sido também quem inaugurou uma nova era no país, onde políticos corruptos são condenados e vão para a cadeia. É lamentável que a maioria dos vereadores da base governista do PT não entendam dessa forma e achem que a homenagem ao ministro represente um ataque ao partido.", disse o vereador Renatão do Quilombo (PSOL), primeiro parlamentar quilombola do Brasil que assumiu a cadeira durante licença temporária do vereador Paulo Eduardo Gomes.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Nova Página do Renatão do Quilombo no ar!

O novo site do Renatão está online em http://www.renataodoquilombo.com!
Visite!
Mostrando mais um pouquinho de sua alma ligada à Natureza, junto a sitiantes, comunidades tradicionais, seu site acrescenta sua recente atividade parlamentar. Conforme prometido em campanha Ficha Limpa, confirma sua luta pautado pela Ética, Transparência e princípios socialistas. 
À frente do Quilombo do Grotão, resgatou costumes e tradições da região realizando importantes iniciativas de defesa da Cultura e do Meio Ambiente. Ampliamos nossa rede buscamos aumentar a interatividade.
Acesse nosso twitter @RenataoQuilombo .
 
Convidamos a todos a participar, mandando suas demandas, propondo sugestões.

Vamos juntos!

QUILOMBO DO GROTÃO PRESTA HOMENAGEM ZUMBI DOS PALMARES


Em Niterói, o mês da Consciência Negra tem um toque muito especial na comemoração que tradicionalmente ocorre no Quilombo Do Grotão. Este ano está sendo melhor ainda, muita arte e cultura estão dando o tom da comemoração. Na última quarta-feira, 20 de novembro, dia em que se homenageia Zumbi dos Palmares, que foi morto na mesma data no ano de 1695, o Quilombo do Grotão promoveu uma grande Roda de Capoeira, acompanhada de uma roda de samba e realizou algumas homenagens, com debate sobre a importância da data. 

 

 
 
 
 
 

“O Quilombo do Grotão aproveitou a oportunidade para se manifestar novamente em defesa de uma sociedade sem preconceitos e sem exploração. Esta luta nós travamos todos os dias, mas é importante aproveitarmos o mês de novembro para levantar ainda mais alto essa bandeira. Zumbi morreu por liderar e organizar a resistência negra contra a escravidão em um dos maiores quilombos que já existiu no Brasil, o Quilombo dos Palmares. Nós precisamos homenageá-lo e manter viva essa memória para que nenhuma agressão seja mais praticada na nossa cidade e no nosso país”, disse Renatão do Quilombo, líder do Quilombo do Grotão e vereador em Niterói, o primeiro vereador quilombola do país.




COMISSÃO DE SAÚDE VISITA MARIO MONTEIRO E IDENTIFICA PROBLEMAS

 O Presidente da Comissão de Saúde e Bem Estar Social da Câmara Municipal de Niterói, vereador Renatão do Quilombo (PSOL), realizou uma visita técnica à Unidade Municipal de Urgência Mario Monteiro. A partir de diversas denúncias de cidadãos e de profissionais de saúde o Presidente da Comissão visitou todos os cômodos da unidade e realizou uma reunião com a diretoria. 
Desde sua inauguração o Mario Monteiro funciona com maioria de profissionais de saúde trabalhando de forma precarizada. Sem concurso público e sequer sem contrato de trabalho, a grande parte dos médicos e enfermeiros trabalham mediante “Recibo de Pagamento Autônomo – RPA” e não têm direitos trabalhistas básicos como 13º e férias.
A Unidade de Emergência tem apenas 08 anos de inaugurada e já apresenta sérios problemas estruturais. Enormes rachaduras, diversas infiltrações e evidente falta de manutenção geral nas salas e demais espaços, são evidentes na Unidade e em alguns casos podem trazer riscos aos pacientes e profissionais.


“Consideramos que a Unidade avançou em alguns pontos importantes com a entrada da nova diretora que é uma pessoa muito dedicada e competente. No entanto, a Fundação e a Secretaria Municipal de Saúde continuam não dando estrutura necessária para que a unidade funcione com a qualidade que a população necessita. Vamos solicitar as melhorias devidas e encaminhar denúncia ao Ministério Público caso não haja resposta do governo.”, disse o Vereador Renatão do Quilombo, que iniciou a elaboração de um Relatório sobre a crise da saúde pública municipal.

Outra questão importante que a Comissão irá cobrar providências do Poder Executivo é com relação a ausência de profissionais de pediatria nos plantões dos sábados durante todo o dia e nas sextas-feiras a noite. É inaceitável que em uma Unidade de Emergência haja ausência de pediatras. A Comissão de Saúde cobrará providências da Secretaria Municipal de Saúde também com relação a este fato.

COMUNIDADE DO CANTAGALO SOFRE COM FALTA DE SANEAMENTO

A Concessionária Águas de Niterói anuncia com orgulho que atingiu a marca de 90% de esgoto coletado e “tratado” na cidade. No entanto, em diversas áreas da cidade , podemos ver valas negras em ruas e comunidades. No Engenho do Mato, no Cantagalo, em Várzea das Moças, em outras comunidades da Região Oceânica, de Pendotiba e da Zona Norte, por exemplo, não é raro vermos que o saneamento ambiental ainda pode ser considerado artigo de luxo na cidade.

"No Campinho do Cantagalo, fruto da presente Indicação, podemos verificar um grande descaso com relação aos critérios básicos de saneamento ambiental necessários à garantia de qualidade de vida para a população. Vê-se esgoto correndo a céu aberto em plena rua, no meio do caminho das pessoas, inclusive crianças e idosos que vivem no local e que são vítimas diariamente destas águas sujas que trazem sérios danos à saúde humana e dos animais", disse o Vereador Renatão do Quilombo (PSOL).

O Mandato do Vereador Renatão do Quilombo apresentou a Indicação oriunda da solicitação que nos foi reivindicada pelo cidadão Thiago Batista, militante do Núcleo do PSOL da Região Oceânica. Iremos cobrar para que o Poder Público Municipal cumpra com seu papel de garantir o saneamento desta e de outras comunidades, de modo a garantir que a população não tenha sua saúde e consequentemente sua qualidade de vida prejudicada.

EMENDA PARA VALORIZAR A CAPOEIRA

RENATÃO DO QUILOMBO APRESENTA EMENDA AO ORÇAMENTO DA CIDADE PARA VALORIZAR A CAPOEIRA

Roda de Capoeira no Quilombo do Grotão na festa de Zumbi 20.11.2013.
Mandato Renatão do Quilombo
A prática da Capoeira comprovadamente traz benefícios para as crianças e adolescentes. A Capoeira é um esporte genuinamente brasileiro, de raízes africanas, e que traz em seu aprendizado um importante viés cultural, não só pela sua história de luta e resistência, mas também pelas músicas que são entoadas e pelos ensinamentos que são passados pelos mestres que ensinam a arte. 
Em 2003, a Lei nº 10.639 passou a exigir que as escolas brasileiras de ensino fundamental e médio incluíssem no currículo o ensino da história e cultura afro-brasileira. A prática da Capoeira deve ser cada vez mais incentivada nas escolas, praças e demais prédios públicos.
 Hoje isso já ocorre em alguns locais da cidade, como por exemplo, aulas no Museu Arqueológico de Itaipu, na Praça do Engenho do Mato (através de uma parceria com o Quilombo do Grotão) e no Museu Popular Janete Costa. Para além da importância relativa ao esporte, que desenvolve e amplia a cognição, promove o desenvolvimento físico e o controle emocional, combate as inibições e ajuda na formação moral, deve ser encarada também como um significativo meio de valorização e divulgação da cultura negra.
 “Em Niterói temos diversos mestres de destacada importância no cenário nacional e internacional. O município deve viabilizar meios de proporcionar às crianças e adolescentes da cidade, o acesso a esta cultura e a prática deste esporte com os mestres que constroem esta resistência diariamente em nossa cidade”, disse Renatão do Quilombo (PSOL).

Governo tem pressa para vender o Centro da cidade!

A votação da Operação Urbana Consorciada para a área do Centro de Niterói foi subitamente colocada em pauta, para ser votada na terça-feira, dia 19.11.2013.
A pressa era tanta que o projeto do governo foi colocado em pauta sem sequer ter sido apreciado o   Projeto de Decreto Legislativo 18/2013 de autoria do vereador Paulo Eduardo Gomes, junto com a bancada do PSOL, que tramitava na casa desde maio de 2013.
O Projeto de Decreto Legislativo tratava de anular o ato ilegal do Prefeito que por decreto alterou o Plano Diretor e os parâmetros urbanísticos criando indevidamente a Área de Especial Interesse do Centro da Cidade.
Com muito custo, os parlamentares viram por bem alterar a ordem da pauta e incluir a votação do Projeto de Decreto Legislativo citado, que, curiosamente apesar do parecer favorável emitido pela Comissão de Constituição e Justiça, foi derrotada não só por 4 de seus 5 membros (a saber composição da CCJ: Presidente: Rodrigo Flach Farah, Vice-Presidente: Renato Cariello, Membros: Bruno Lessa, Priscila Souza Nocetti Costa, Roberto Jales – Beto Da Pipa.), como também por todos demais vereadores presentes, à exceção dos vereadores da bancada do PSOL, Renatão do Quilombo, Renatinho e  Henrique Vieira, e do vereador Bruno Lessa, perfazendo um total de 4 votos a favor e 15 contra. Apenas não votaram o vereador Gallo, que estava ausente, e o Paulo Bagueira, presidente da Câmara Municipal.
Demonstrando mais uma vez a pressa do governo em sinalizar o mais rápido possível para as empreiteiras e construtoras o início das obras, o Projeto de Decreto Legislativo foi aprovado sem parecer prévio da Comissão de Urbanismo, violando o art. 145 do Regimento Interno da Câmara Municipal de Niterói.
Após a rejeição do Projeto de Decreto Legislativo 18/2013, a votação em primeira discussão da OUC foi adiada para quinta-feira dia 21.11.2013.
Nesta sessão de quinta-feira, mesmo com toda a resistência da bancada do PSOL, com o restante da oposição ao governo, e dos movimentos sociais que se fizeram presentes nas galerias, o Projeto da OUC foi aprovado pela maioria da Casa.

Conforme previsto, embora nas Audiências Públicas, debates na UFF e seminário interno exclusivo para os vereadores, onde professores, técnicos no assunto, inclusive com experiência em propostas semelhantes em outras cidades brasileiras, e Manual do próprio Ministério das Cidades para atuação em áreas semelhantes, demonstrassem e indicassem a inadequação de tamanha proposta - primeiro sem revisão antecipada do Plano Diretor de 1992, além de diversas outras questões, como a inexistência de previsão de recursos para Interesse Social através das CEPACs - Certificados de Potencial Adicional de Construção - ainda assim a maioria dos vereadores votou em primeira discussão a favor da proposta mercantilista do Governo.
Vale salientar que uma proposta desse vulto sequer foi submetida à Comissão de Direitos Humanos, que após seu presidente, o vereador Renatinho – PSOL, ter requerido audiência da referida comissão, seu pedido foi negado pela maioria da Casa. O presidente da Comissão de Meio Ambiente, Henrique Viera do PSOL, enfatizou que, sob o ponto de vista ambiental, a matéria não tem como ser defendida.

No próximo dia 27, quarta-feira, a partir das 17h, teremos a votação da OUC em segunda discussão. É importante a participação popular para impedir que moradores e pequenos comerciantes sejam paulatinamente expulsos da área do Centro, bem como seja a qualidade de vida de toda a população subjugada mais uma vez aos interesses da especulação imobiliária, com o aumento populacional de 40 mil a 100 mil novos moradores para residirem nos espigões a serem erguidos na região. 
Aos mais abastados o projeto garante, embora não diga, reduzir ainda mais a mobilidade da cidade em geral, aumentar em muito a população do Centro, sem garantir a infraestrutura adequada, o que irá repercutir na qualidade de vida de todos. Se já falta água e leitos em hospitais na cidade, imagina após a OUC! Um projeto apenas grande, que jamais se tornará um grande projeto, mas apenas uma 'fonte de renda' de poucos em detrimento, principalmente, da população mais carente da cidade (moradores, comerciantes, ambulantes, pescadores artesanais etc) que não vem sendo priorizada pelo Prefeitura.
Conforme salientou o vereador Renatão do Quilombo, este projeto não é voltado para a população mais pobre da cidade, que sofrerá remoções forçadas e indiretas, com o aumento do custo de vida. 
Se o pescador sai de perto da orla, vai viver do quê? ... eu nunca vi pescador longe do mar. O projeto não contempla nenhuma comunidade, Morro do Estado, nada! As grandes construtoras fazem o que querem na cidade e isso não pode continuar” afirmou Renatão.


quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Debate: Racismo Ambiental, Comunidades Tradicionais e Ecossocialismo

com a presença dos debatedores:
  • Carlos Walter - Prof. Faculdade Geociências/UFF
  • Gustavo Gomes - Prof. Escola Serviço Social/UFF
  • Renatão do Quilombo - vereador PSOL Niterói
  • Ronaldo Lobão - Prof. Faculdade Direito/UFF
  • Lais Veloso - Profa. Escola Serviço Social 
  • Jairo Augusto - pescador artesanal de Itaipu

 Segunda dia 25.11 às 18 horas
Sala 405, no Auditório da Escola de Serviço Social de Niterói



terça-feira, 19 de novembro de 2013

Renatão do Quilombo faz projeto para obrigar município a instalar placas informativas nas ruas.

Muitas vias da cidade de Niterói, principalmente aquelas localizadas nas regiões periféricas, menos assistidas pelas políticas públicas, não possuem placas informando o nome do logradouro, o que prejudica a prestação de uma série de serviços públicos para os cidadãos destas localidades.
         Por faltarem placas com os nomes das ruas, a entrega de cartas e demais serviços postais são prejudicados, trazendo enormes prejuízos. No bairro do Engenho do Mato a comunidade da antiga Rua 09, hoje Rua Pau Brasil (Projeto do Vereador Renatinho Psol), entrou com uma Ação Popular em face da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos e obteve sentença favorável. Após os moradores travarem uma disputa com os Correios pela entrega das cartas em suas casas eles obtiveram a resposta de que só haveria entrega caso houvesse nome nas ruas e placas indicativas. Foi então que os moradores deram entrada no Projeto de Lei que foi aprovado. Eles então colocaram as placas por iniciativa própria e voltaram a solicitar o serviço dos Correios. No entanto, ainda que estivessem cumprindo com os critérios antes estabelecidos, os Correios não cumpriram com seu dever e seguiram deixando as correspondências na sede da Associação de Moradores, gerando insegurança e ameaçando a privacidade dos moradores. Em longa disputa judicial os moradores vem conseguindo avanços como se demonstra:
 “não é devido aos  carteiros da ECT se desincumbirem da entrega das correspondências em cada uma das casas. Ora, trata-se de logradouro com condições de acesso e segurança para os empregados da ECT, ruas com denominação própria e casas numeradas, sendo  perfeitamente possível a entrega individualizada da correspondência aos seus destinatários.” PROCESSO: 0003960-11.2008.4.02.5102/01 (2008.51.02.003960-5/01)
         No entanto, para que vitórias como esta se concretizem em bairros onde não há serviços de Correios, o Município precisa fazer a sua parte e colocar as placas indicativas com o nome de todas as ruas da cidade.

         “Apresentamos o Projeto de Lei 316/2013 para que o Município coloque placas indicativas em todas as ruas no prazo de 30 dias a partir da aprovação da lei. Na Região Oceânica diversas ruas tem nome mas ninguém sabe. É uma dificuldade fornecer um endereço correto e quando se quer comprar algo em uma loja para que seja entregue muitos encontram dificuldade. É inaceitável que o Governo coloque nome nas ruas mas não informe a ninguém e não coloque as placas.”, disse o vereador Renatão do Quilombo.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Agenda da Consciência Negra

  • Dia 17.11 a partir das 12h - Samba com Quarteto Coité no Quilombo do Grotão – Homenagem a Zumbi dos Palmares; 
  • Dia 18.11 às 18h - Debate UERJ- FFP: Exibição do filme “Conflitos na Serra” e “Quilombo do Grotão”, em parceria com o Núcleo de Estudos e Pesquisas em Geografia, Relações Raciais e Movimentos Sociais – NEGRAM;
  • Dia 19.11 às 10h - Debate no CIEP Ruy Frazão Soares: “Combate ao Racismo”, NEGRAM, Professora Mariza Assis (UERJ) e Vereador Renatão do Quilombo; 
  • Dia 20.11 a partir das 10h - VALEU ZUMBI! - Dia da Consciência Negra no Quilombo do Grotão – Capoeira, Samba, Artesanatos e muito mais. 
  • Dia 21.11 a partir das 19h – Consciência Negra na Cantareira – ocupação cultural;
  • Dia 22.11 a partir das 17h - Aniversário de Niterói – Consciência Negra no Jardim São João - Ocupação Cultural - (Artesanato, Capoeira, Roda de umbanda, música e jongo);
  • Dia 23 a partir das 17h - DIA MUNICIPAL DA CAPOEIRA – “Quilombo na Praça” – Consciência Negra na Praça do Engenho do Mato (Artesanato, Capoeira, Roda de Samba e jongo);
  • Dia 30 a partir das 13h – SAMBA DA COMUNIDADE – Encerramento do Mês da Consciência Negra, no Quilombo do Grotão – Grande Roda de Samba com Família Quilombo e convidados

Continuaremos atualizando esta agenda. Acompanhe!

Apoio à Restauração da Praça da República

O vereador Renatão do Quilombo (PSOL) esteve presente ao ato público em apoio a restauração da Praça da República, no Centro de Niterói, em frente à Câmara. 
“Nosso mandato apóia a valorização de todos os espaços públicos da cidade. As praças, parques e demais locais públicos devem ser conservados pelo Poder Executivo para que sirvam sempre ao povo da cidade, possibilitando acesso ao lazer, ao esporte e à cultura. Esses locais jamais poder ser abandonados ou privatizados. São espaços que devem servir ao povo e para isso devem ser valorizados e mantidos”, disse Renatão do Quilombo. 
O vereador prestigiou a atividade que contou com a participação das bandas de música formadas pelos estudantes da Escola Municipal Alberto Torres, da Escola Estadual Henrique Lage e do Colégio Plínio Leite.


Servidores do Carlos Tortelly na Comissão de Saúde

Depois da visita feita 11.11 ao Hospital Carlos Tortelly (antigo CPN), a Comissão de Saúde da Câmara Municipal de Niterói, presidida pelo Vereador Renatão do Quilombo, incluiu como ponto de pauta as diversas denúncias sobre a crise enfrentada no hospital. Cerca de 10 servidores do CPN estiveram presentes e relataram diversos problemas que a unidade de saúde apresenta diariamente.
Infelizmente a reunião da Comissão de Saúde não obteve quorum suficiente para a formalização dos trabalhos já que apenas o presidente Renatão do Quilombo esteve presente. No entanto, o vereador do PSOL abriu a reunião e ouviu a todos os presentes. A reunião foi gravada, será transcrita em ata e as denúncias e propostas serão devidamente encaminhadas. Estiveram presentes também representantes da Associação dos Servidores do Município de Niterói.

A omissão da Fundação de Saúde, presidida pelo Secretário Chico D’Angelo, ficou ainda mais demonstrada diante da ausência do Poder Executivo na reunião, mesmo depois de ter recebido ofício para comparecer ou enviar representantes. Quanto ao Hospital Carlos Tortelly, a omissão do Executivo ficou ainda mais evidente quando os servidores apontaram problemas como falta de água na unidade e falta de insumos básicos para o atendimento da população. Um dos servidores do laboratório revelou que vem faltando papel para a impressão dos exames e outro funcionário informou que estava faltando saco de lixo específico para materiais hospitalares. Denúncias de usuários também foram colocadas, como a de uma senhora que aguarda desde 2010 para fazer uma colonoscopia e houve relatos até de assaltos no interior do Hospital.

A Comissão de Saúde já deu início à elaboração de um Relatório sobre a Rede de Saúde Pública Municipal. Além disso a Comissão está aberta ao recebimento de toda e qualquer denúncia de servidores e da população em geral. O papel da Comissão de Saúde, enquanto Poder Legislativo, será cumprido na íntegra, realizando as cobranças necessárias junto ao Poder Executivo e encaminhando ao Ministério Público todas as violações de direitos humanos que forem verificadas na área da saúde.

O e-mail da Comissão de Saúde para troca de informações e recebimento de denúncias é o: comissaosaudeniteroi@gmail.com e o telefone do gabinete do Presidente da Comissão é 21- 2622-9760.

Renatão apresenta Projeto 'Artesão Livre'

O trabalho de artesanato é legítima expressão da identidade histórica e das tradições culturais e regionais do povo. Constitui, ainda, viva manifestação da memória popular. O Projeto de Lei 314/2013 do vereador Renatão do Quilombo pretende alterar o atual Código de Posturas do Município para impedir que haja repressão e apreensão de materiais artesanais nas ruas e praças da cidade.


“O artesão é um artista que precisa ser valorizado e ter seu trabalho reconhecido na cidade. Niterói possui uma rica produção de artesanato, inclusive em comunidades tradicionais, contribuindo os artesãos para a formação de uma identidade cultural própria da cidade. Esta atividade deve ser incentivada, não podendo ser reprimida pelas autoridades públicas.”, disse o vereador Renatão do Quilombo (PSOL).
Em sua justificativa o vereador do PSOL citou ainda o Direito ao Trabalho e o desenvolvimento de seus institutos próprios como uma conquista da humanidade. Nesse sentido, o Projeto de Lei pretende conceder aos artesãos garantias para o livre exercício e exposição de seus trabalhos na cidade, desde que não prejudiquem a circulação de pessoas, respeitando os critérios de acessibilidade, iniciativa que contribui para o fortalecimento da identidade cultural de nossa cidade e contempla o direito fundamental ao trabalho dos artesãos.