Mais
uma vez um indígena foi assassinado, vítima da disputa por terras que por
direito deveriam estar garantidas aos povos originários. Segundo relatos dos
que estavam presentes no local, o índio foi morto por um disparo da Polícia
Federal, em uma ação de reintegração de posse. A
fazenda Buriti está em área reivindicada pelos índios em um processo que se
arrasta há 13 anos. A terra indígena Buriti foi reconhecida em 2010 pelo
Ministério da Justiça como de posse permanente dos índios da etnia Terena. A
área de 17,2 mil hectares foi delimitada, e a portaria foi publicada no Diário
Oficial da União.
Até hoje, porém, a Presidência da
República não fez a homologação. O relatório de identificação da área foi
aprovado em 2001 pela presidência da Funai, mas decisões judiciais suspendem o
curso do procedimento demarcatório. O governo brasileiro vem sendo omisso e se
tornando assim responsável pelas diversas mortes ocorridas em confrontos
agrários pelo país! Os povos tradicionais e originários não podem mais ser
vítimas deste descaso do Poder Público! Precisamos lutar mais ainda por nossos
direitos e nos revoltar contra essa situação! Queremos a devida apuração dos culpados
pela morte do índio da etnia Terena, de apenas 36 anos, que foi assassinado em
uma ação policial autorizada pelo governo e pelo judiciário! Chega de
impunidade e chega de ter um governo que beneficia os fazendeiros invasores em
prejuízo de milhares de indígenas que são os verdadeiros donos das terras!
Vamos juntos!
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